Certo é que na Nova Inglaterra começou, em 1740, um dos maiores
avivamentos dos tempos modernos. É igualmente certo que este
movimento se iniciou, não com os sermões célebres de Edwards, mas com
a firme convicção deste, de que há uma "obra direta que o Espírito divino
faz na alma humana". Note-se bem: Não foram seus sermões monótonos,
nem a eloqüência extraordinária de alguns, como Jorge Whitefield, mas,
sim, a obra do Espírito Santo no coração dos mortos espiritualmente, que,
"começando em Northampton, espalhou-se por toda a Nova Inglaterra e
pelas colônias da América do Norte, chegando até a Escócia e a Inglaterra".
De uma época de maior decadência, a Igreja de Cristo, entre a população
escassa da Nova Inglaterra, despertou e foram arrebatadas de trinta a
cinqüenta mil almas do Inferno durante um período de dois a três anos.
Tais vitórias, contra o reino das trevas, foram ganhas de joelhos.
Edwards não abandonara, nem deixara de gozar os privilégios das
orações, costume que vinha desde a meninice. Continuou a freqüentar,
também, os lugares solitários na floresta onde podia ter comunhão com
Deus. Como um exemplo citamos a sua experiência com a idade de trinta
e quatro anos, quando entrou na floresta, a cavalo. Lá, prostrado em terra, foi-lhe concedido ter uma visão tão preciosa da graça, amor e humilhação
de Cristo como Mediador, que passou uma hora vencido por uma torrente
de lágrimas e pranto.
Jônatas Edwards costumava passar treze horas, todos os dias,
estudando e orando. Sua esposa, também, diariamente o acompanhava na
oração. Depois da última refeição, ele deixava toda a lida, a fim de passar
uma hora com a família.
Fonte: Heróis da Fé. Orlando Boyer
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